Tanto …
Nossa terra tem palmeiras onde canta o sabiá! Talvez essa seja a frase mais conhecida da poesia brasileira, esse verso que resume ou melhor amplifica uma verdade deste país. Temos palmeiras por todos os lados e sabiás nos quatro cantos, em cidades, no campo, florestas e praias, e não só aves, mas vozes e cantos inesquecíveis, que falam de nossa terra, das suas gentes e dessa coisa inexplicável, difícil mas pura poesia que é esta terra, e os cantos se espalham não só em músicas mas em prosa e verso, mas em tons, semitons, semínimas e colcheias, fazendo com que “as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá”.
A ancestralidade quilombola, indianista cheia de misturas e pluralidades transitam em devir cigano pelos encantos dessa terra tão musical e generosa.
Um pouco de um tanto de todos nós.
Nossa poesia, nossa música, forma brasileira popular de espalhar o sagrado por quaisquer esquinas, avenidas e terreiros. Mistura a tantas outras e nos fazem cantar juntos, e fazer daqui um mundo de vozes e gorjeios único, que não nos dá ” saudade da minha terra” pois aqui todos cantam juntos , diferente de lá.
Somos, essencialmente, diversos.
Um pouco de tanta arte com:
Villa Lobos
Chiquinha Gonzaga
Carlos Gomes
Luiz Levi
Noel Rosa
José de Alencar
Barbara Heliodora
Machado de Assis
Castro Alves
Com a participação da Orquestra MUNDANA REFUGI
Direção Musical de Carlinhos Antunes.
Uma trupe de artistas/músicos em situação de refúgio com a alma musical pertencente ao Brasil.